Postagem
O técnico de segurança do trabalho é um profissional de nível médio, sendo habilitado a identificar e avaliar as condições ambientais de trabalho na empresa, analisar procedimentos de rotina, fluxos e riscos de operação, máquinas e equipamentos, elaborar planos, estudos estatísticos de acidentes e doenças ocupacionais, fazer cumprir as normas e regulamentos, desenvolver programas prevencionistas, campanhas, cursos, treinamentos, assessorar a CIPA e coordenar todas as atividades ligadas à segurança do trabalho na empresa.
HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NO MUNDO
O Império Romano aprofundou o estudo da proteção médico-legal dos trabalhadores e elaborou leis para sua garantia. Os pioneiros do estabelecimento de medidas de prevenção de acidentes foram Plínio e Rotário, que pela primeira vez recomendaram o uso de máscaras para evitar que os trabalhadores respirassem poeiras metálicas.
As primeiras ordenações aos fabricantes para a adoção de medidas de higiene do trabalho datam da Idade Média. Os levantamentos das doenças profissionais, promovidos pelas associações de trabalhadores medievais, tiveram grande influência sobre a segurança do trabalho no Renascimento. Nesse período, destacaram-se Samuel Stockausen como pioneiro da inspeção médica no trabalho e Bernardino Ramazzini como sistematizador de todos os conhecimentos acumulados sobre segurança, que os transmitiu aos responsáveis pelo bem-estar social dos trabalhadores da época na obra intitulada De morbis artificum (1760; Sobre as doenças dos trabalhadores).
Em 1779, a Academia de Medicina da França já fazia constar em seus anais um trabalho sobre as causas e prevenção de acidentes. Em Milão, Pietro Verri fundou, no mesmo ano, a primeira sociedade filantrópica, visando ao bem-estar do trabalhador. A revolução industrial criou a necessidade de preservar o potencial humano como forma de garantir a produção.
HISTÓRIA DO PREVENCIONISMO NO BRASIL
A industrialização do Brasil é lenta e a passagem do artesanato à indústria é demorada. Traçando um pequeno histórico da legislação trabalhista brasileira, destacamos:
1- Em 15 de janeiro de 1919 é promulgada a primeira Lei nº 3724 sobre Acidente de trabalho, já com o conceito do risco profissional. Esta mesma Lei é alterada em 5 de março do mesmo ano pelo Decreto 13.493 e em 10 de julho de 1934, pelo Decreto 24.637. Em 10 de novembro de 1944, é revogada pelo Decreto Lei 7.036 que dá às autoridades do Ministério do Trabalho a incumbência de Fiscalizar a Lei dos Acidentes do Trabalho.
2- Em 01 de Maio de 1943 houve a publicação do Decreto Lei 5.452 que aprovou a CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, cujo capítulo V refere-se a Segurança e Medicina do Trabalho.
3- Em 1953 a Portaria 155 regulamenta e organiza as CIPA´s e estabelece normas para seu funcionamento.
4- A Portaria 319 de 30.12.60 regulamenta a uso dos EPI´s.
5- Em 28 de Fevereiro de 1967 o Decreto Lei 7036 foi revogado pelo Decreto Lei n.º 293.
6- A Lei 5.136 – Lei de Acidente de Trabalho – surge em 14 de Setembro de 1967.
7- Em 1968 a Portaria 32 fixa as condições para organização e funcionamento das CIPA´s nas Empresas.
8- Em 1972 a Portaria 3.237 determina obrigatoriedade do serviço Especializado de Segurança do Trabalho.
9- Em 22 de Dezembro de 1977 é aprovada a Lei 6.514 que modifica o Capítulo V da CLT.
10- Em 08 de Junho de 1978 a Lei 6.514 é regulamentada pela Portaria 3.214.
11- Em 27 de Novembro de 1985 a Lei 7.140 – dispõe sobre a Especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenheiro de Segurança.
12- Em 17 de Março de 1985 a Portaria 05 constitui a Comissão Nacional de Representantes de Trabalhadores para Assuntos de Segurança do Trabalho.
13- Em 1973 a Lei 5.889 e Portaria 3.067 de 12 de Abril de 1988 aprovam as Normas Regulamentadoras Rurais relativas à Segurança do Trabalho.
14- Em 05 de Outubro de 1988 a Constituição do Brasil nas Disposições Transitórias Art. 10 item II, garante aos membros da CIPA a garantia do emprego.
FRATURA - é a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou esmagamento. Há dois tipos de fraturas: as fechadas, que, apesar do choque, deixam a pele intacta, e as expostas, quando o osso fere e atravessa a pele. As fraturas expostas exigem cuidados especiais, portanto, cubra o local com um pano limpo ou gaze e procure socorro imediato.
Fraturas fechadas
São aquelas nas quais não há conexão entre o osso quebrado e a superfície externa do corpo.
Fraturas abertas
São aquelas nas quais a fratura comunica-se com o meio externo. A pele é rasgada ou aberta pela mesma força que quebrou o osso ou pela força que faz o osso perfurar a pele.
Tanto as fraturas abertas como fechadas podem resultar em uma séria perda de sangue. As fraturas abertas produzem hemorragias externas; as fechadas, hemorragias internas; dependendo da quantidade de sangue perdido, pode haver também choque hipovolêmico, quadro comum, por exemplo, nas fraturas de fêmur. As fraturas abertas correm o perigo de infecção.
Sinais e sintomas de fraturas
- Dor;
- Impotência funcional (não são possíveis os movimentos);
- Deformidade;
- Aumento de volume;
- Crepitação.
CUIDADOS NO ATENDIMENTO DE FRATURAS
Se não existir um serviço de atendimento a emergências onde você se encontra, deve-se imobilizar as fraturas para transportar a vítima de modo mais confortável e cuidadoso;
Não mover a vítima até que as fraturas estejam imobilizadas, com exceção se a vítima estiver perto de fogo, explosões, etc. Nesses casos, a vítima deve ser resgatada no sentido do maior eixo do corpo;
Para fraturas abertas, controlar o sangramento e cobrir a ferida com curativo limpo antes de imobilizar (não tente limpar a ferida);
No caso de fratura exposta, não tente colocar o osso no lugar;
Se houver fratura em joelho, tornozelo, punho e cotovelo não tentar retificar a fratura;
Imobilizar as fraturas incluindo a articulação proximal e a distal;
Aplicar uma leve tração enquanto imobiliza e manter até que a tala esteja no lugar;
As talas devem ficar firmes, mas não apertadas a ponto de interferir na circulação;
Forrar toda a tala e colocar estofamento extra nos locais com deformidade.
A solução para fugir do estresse, mesmo que seja rapidamente, é encontrar métodos para que a rotina agitada não se transforme em mau-humor e problemas de saúde. É importante manter respirações lentas e suaves, porém profundas. Se o clima estiver muito quente, vale dar uma parada e trocar de atividade. Arrumar gavetas, fazer uma ligação e até ir ao banheiro podem ter efeitos positivos. O simples fato de levantar da cadeira e dar uma volta também é bom para revigorar o ânimo.
Beber água ao longo do dia de trabalho, além de ser bom para o organismo, vai aliviar a vontade de comer doces e roer unhas. Em casos de críticas profissionais, encare-as com bom-humor, sabendo aproveitar os pontos positivos delas. E, apesar do trabalho apertado, é importante chegar em casa e relaxar, fazendo uma alimentação balanceada e dormindo cedo. Nada de computador em casa.
1) Ao cozinhar, não esqueça panelas no fogo ou forno. Também não aproxime objetos inflamáveis (plástico, papel etc.) do eletrodoméstico ligado. Manter o botijão do lado externo da casa, além de ser uma norma das empresas fornecedoras de gás, é imprescindível;
2) Não deixe cigarros mal apagados. A “bituca” pode cair no chão próximo a um material de fácil combustão e iniciar um incêndio;
3) Não esqueça o aquecedor ou ferro de passar roupas ligado;
4) Preste atenção ao acender velas, candeeiros a gás ou a petróleo próximo de cortinas e outros materiais que propagam fogo facilmente;
5) Fique atento a problemas na instalação elétrica e em aparelhos elétricos. Não sobrecarregue as tomadas ligando vários equipamentos no mesmo ponto e substitua reatores muito velhos ou fiações cheias de emendas;
6) Cuidado ao acender lareiras. Não deixe tapetes, madeiras ou outros objetos próximos, mesmo depois do fogo ter se extinguido, pois apenas a brasa já é o suficiente para iniciar o incêndio;
7) Não permita que crianças brinquem com fósforo.
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