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quinta-feira, 21 de junho de 2007

Segurança do Trabalho - Dever de Todos

Segurança do Trabalho é um conjunto de ciências e tecnologias que procuram a proteção do trabalhador no seu local de trabalho, no que se refere à questão da consciência e da higiene do trabalho.O seu objetivo básico envolve a prevenção de acidentes. A segurança no trabalho consiste em combater os acidentes de trabalho.

É uma área de engenharia e de medicina do trabalho cujo objetivo é identificar,

avaliar e controlar situações de risco, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para as pessoas.

No Brasil, um dos instrumentos de gestão da segurança do trabalho é o SESMT -Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Este serviço está previsto na legislação trabalhista brasileira e regulamentado em uma portaria do Ministério do Trabalho e Emprego, por intermédio da Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4). Essa norma estabelece as atribuições do SESMT e determina a sua composição de acordo com o grau de risco da atividade da empresa e a quantidade de empregados. Os profissionais que podem integrar o SESMT são os seguintes:

  • Técnico de Segurança do Trabalho
  • Engenheiro de Segurança do Trabalho
  • Médico do Trabalho
  • Enfermeiro do Trabalho
  • Auxiliar de Enfermagem do Trabalho

Destacam-se entre as principais atividades da Segurança do Trabalho:

· Prevenção de Acidentes

· Promoção da Saúde

· Prevenção de Incêndios

O que é acidente?

Se procurarmos a resposta em um bom dicionário, encontraremos "acontecimento imprevisto, casual ou não" ou então - "acontecimento infeliz que resulta em ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína etc."

Nesse sentido, é muito importante observar que um acidente não é simples obra do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em outras palavras: acidentes podem ser previstos. E, se podem ser previstos, podem ser evitados! Quem se dedica à prevenção sabe que nada acontece por acaso no universo, muito menos o que costumamos chamar de acidente. Todo acidente tem uma causa definida, por mais imprevisível que pareça ser. Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de fatores, entre eles, falhas humanas e falhas materiais.

Vale lembrar que os acidentes não escolhem hora nem lugar. Podem acontecer em casa, no lazer, no ambiente de trabalho e nas inúmeras locomoções que fazemos de um lado para o outro, para cumprir nossas obrigações diárias.

Conseqüências dos acidentes

Muitas vezes, pior que o acidente em si, são as suas conseqüências. Todos sofrem:

· a vítima, que fica incapacitada de forma total ou parcial, temporária ou permanente para o trabalho;

· a família, que tem seu padrão de vida afetado pela falta dos ganhos normais, correndo o risco de cair na marginalidade;

· as empresas, com a perda de mão-de-obra, de material, de equipamentos, tempo etc., e, conseqüentemente, elevação dos custos operacionais;

· a sociedade, com o número crescente de inválidos e dependentes da Previdência Social.

Sofre, enfim, o próprio país, com todo o conjunto de efeitos negativos dos acidentes do trabalho.

Um acidente do trabalho pode levar o trabalhador a se ausentar da empresa apenas por algumas horas, o que é chamado de acidente sem afastamento. É o que ocorre, por exemplo, quando o acidente resulta num pequeno corte no dedo,e o trabalhador retorna ao trabalho em seguida. Outras vezes, um acidente pode deixar o trabalhador impedido de realizar suas atividades por dias seguidos, ou meses, ou de forma definitiva. Se o trabalhador acidentado não retornar ao trabalho imediatamente ou até na jornada seguinte, temos o chamado acidente com afastamento, que pode resultar na incapacidade temporária, ou na incapacidade parcial e permanente, ou, ainda, na incapacidade total e permanente para o trabalho.A incapacidade temporária é a perda da capacidade para o trabalho por um período limitado de tempo, após o qual o trabalhador retorna às suas atividades normais.

A incapacidade parcial e permanente é a diminuição, por toda vida, da capacidade física total para o trabalho. É o que acontece, por exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou de uma vista. A incapacidade total e permanente é a invalidez incurável para o trabalho. Nesse caso, o trabalhador não tem mais condições para trabalhar. É o que acontece, por exemplo, se um trabalhador perde as duas vistas em um acidente do trabalho. Nos casos extremos, o acidente resulta na morte do trabalhador.

Os danos causados pelos acidentes são sempre bem maiores do que se imagina à primeira vista.

Estima-se que a cada R$ 1,00 (um real) não aplicado em Segurança do Trabalho, gasta-se R$ 10,00 (dez reais) suprindo os custos do acidente como:

· Indenizações impostas pela Justiça do Trabalho;

· multas e penalidades;

· Parada da produção por falta de material humano ou impedimento das máquinas envolvidas no acidente;

· Treinamento de outros funcionários para suprir a demanda;

· Aspectos psicológicos do acidente afetando negativamente a todos na produção;

· Possibilidade de prisão para os acusados do acidente;

· entre outros...

...portanto...

EviteAcidentes:

· Na empresa

Acidente zero! Essa é uma meta que deve ser alcançada em toda empresa. Com a redução dos acidentes poderão ser eliminados problemas que afetam o homem e a produção. Para que isso aconteça, é necessário que tanto os empresários (que têm por obrigação fornecer um local de trabalho com boas condições de segurança e higiene, maquinaria segura e equipamentos adequados) como os trabalhadores (aos quais cabe a responsabilidade de desempenhar o seu dever com menor perigo possível para si e para os companheiros) estejam comprometidos com uma mentalidade preventiva.

Prevenir quer dizer ver antecipadamente; chegar antes do acidente; tomar todas as providências para que o acidente não tenha possibilidade de ocorrer. Para atingir essa mentalidade prevencionista é necessário saber ouvir e orientar todos os envolvidos nos processos de produção da empresa.

Por que prevenir os acidentes? Porque prevenir é mais econômico e sensato que corrigir. Devemos analisar as principais medidas preventivas, de alcance individual e coletivo, que visam à proteção do trabalhador.

Em se tratando de responsabilidade pela segurança na empresa, quem deveria assumi-la? Será que um setor daria conta de tudo que acontece numa empresa? Não. Seria um absurdo. A prevenção de acidentes precisa da colaboração de todos. É por isso que toda empresa deve ter uma CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. O objetivo fundamental da CIPA é a prevenção de acidentes. Sua composição e atuação estão definidas por legislação específica - a Norma Regulamentadora NR-5, da Portaria nº 33 (27/10/83) do Ministério do Trabalho.

A CIPA tem papel importantíssimo porque possibilita a união de empresários e empregados para estudar problemas sérios da empresa e descobrir meios e processos capazes de cercar o local de trabalho da maior segurança possível. A CIPA pode contribuir para a solução de problemas, com campanhas e observações cuidadosas do ambiente de trabalho, ou seja, as inspeções de segurança. As campanhas da CIPA têm por objetivo desenvolver uma mentalidade prevencionista entre os trabalhadores.

Quando falamos das atividades prevencionistas, não podemos deixar de destacar as inspeções de segurança. Você já observou que alguns colegas de trabalho andam pela fábrica, anotando tudo? São os cipeiros (membros da CIPA), fazendo levantamento dos perigos existentes, para impedi-los de virem a se tornar causas de acidentes. Toda inspeção segue um ciclo de procedimentos básicos que contribui para a elaboração do mapeamento de riscos, ou seja, uma metodologia de inspeção dos locais de trabalho tornada obrigatória a partir da publicação da Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho NR-9, de 17/8/92.

Como já vimos, os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança, selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prática. As prioridades são:

· Eliminação do risco . significa torná-lo definitivamente inexistente. Vamos citar um exemplo: uma escada com piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente. Esse risco poderá ser eliminado com a troca do material do piso por outro, emborrachado e antiderrapante.

· Neutralização do risco. o risco existe, mas está controlado. Essa alternativa é utilizada na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco. Vejamos um exemplo: as partes móveis de uma máquina . polias, engrenagens, correias etc. - devem ser neutralizadas com anteparos protetores, uma vez que essas partes das máquinas não podem ser simplesmente eliminadas.

· Sinalização do risco . é a medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar ou isolar o risco. Por exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com placas de advertência; locais onde é proibido fumar devem ser devidamente sinalizados.

· No Lar

Nosso lar deveria ser o local mais seguro de nosso meio ambiente, entretanto a falta de cuidado e atenção fazem que seja transformado em um dos locais mais perigosos. Estatísticas de acidentes compiladas nos Estados Unidos indicam que acidentes fatais no lar são mais frequentes do que imaginamos.

Nossas casas podem virar verdadeiras armadilhas quando não damos a devida atenção a determinados detalhes de sua construção ou de sua mobília.

Escadas são projetadas não considerando a presença de crianças e nem que os habitantes da casa irão envelhecer. Daí a razão que as quedas. Mesmo em paises desenvolvidos são responsáveis pelo maior número de acidentes no lar que resultam em fatalidades.

Em um lar comum uma infinidade de substâncias químicas são usadas e manipuladas e sobre as quais quase nada sabemos, e por esta razão na maioria das vezes são tratadas e utilizadas como substâncias inofensivas. Um simples armário pode apresentar uma concentração de material químico por metro quadrado, às vezes maior que o encontrado em muitas indústrias.

Nas indústrias as substâncias químicas são conhecidas por seus nomes e características, sendo suas propriedades estudadas para que possam ser manipuladas com segurança evitando assim o acidente. Entretanto o mesmo não ocorre em nossos lares, pois as substâncias químicas são introduzidas por meio de produtos com nomes que representam as marcas dos fabricantes. Tais marcas estão unicamente ligadas à ação que o produto exerce (detergente, removedor, amaciante, etc) e não às suas propriedades, por esta razão o aspecto preventivo ao mal uso é totalmente ignorado.

Algumas substâncias químicas que estão presentes em nosso lar:

· Detergentes que lavam mais branco possuem em sua composição: soda cáustica, ácidos graxos, fosfatos, cloro.

· Desinfetantes e limpadores: ácido clorídrico, amônia.

· Álcool, vinho, wisky, aguardente e álcool etílico.

· Refrigerantes: ácido fosfórico

· Desodorantes: tetracloroidróxido de alumínio; estearato.

· O agradável pinho silvestre pode conter: amônia e compostos benzênicos.

· Inseticida "spray" que mata todos os insetos. Ésteres ácidos como: permetrina e piridina.

· Perfumes e loções - encobertos pelo agradável aroma poderão ser encontrados: derivados cianídricos; derivados benzênicos, tolueno.

Todas estas substâncias químicas quando manuseadas e utilizadas com critério contribuem para o bem estar e conforto do ser humano, entretanto quando utilizadas ou consumidas sem as devidas precauções, tornam-se potentes agentes danosos à saúde de seres humanos e animais.

Avaliando os riscos

Crianças aprendem por imitação e podem aprender coisas perigosas da mesma maneira que coisas úteis, nos primeiros anos de vida não fazem distinção entre uma coisa e outra. Este fato seria uma boa razão para que adultos evitassem fazer na presença de crianças coisas que não gostariam que elas imitassem (tomar remédios, fumar, colocar objetos estranhos na boca etc.).

No lar existem muitas possibilidades das crianças encontrarem objetos que não foram feitos para serem manipulados por elas, principalmente porque nossas residências não são projetadas levando em conta a presença de crianças e nem de idosos.

Onde estão os riscos?

Cozinha - apresenta um grande potencial de acidente principalmente em razão de ser o local onde as pessoas permanecem a maior parte do tempo durante o período em que a criança está acordada e por concentrar: chama; temperatura; eletricidade, equipamentos rotativos, dispositivos cortantes etc. Normalmente os adultos neste local estão ocupados, preparando alimentos com horário determinado para ficarem prontos, e deixam a criança livre para exercer sua criatividade exploratória.

Dispensa e área de serviço - neste local existe muito material atraente às crianças pelas cores, formato das embalagens e boa sensação ao toque. Caixas de detergentes com cores e desenhos vivos, desinfetantes com aroma atraente e muitas vezes condicionante, garrafas de desinfetante transparente e revelando um líquido semelhante ao leite, esponjas macias e ótimas para coçar as gengivas etc.

Banheiros - normalmente neste local são guardados os remédios da residência. Remédios particularmente são atrativos para as crianças pelas cores e formatos e fáceis se serem colocados na boca, no nariz e nos ouvidos.

Animais - os animais conhecem as crianças, porém as crianças não conhecem as reações dos animais. O cãozinho mais dócil irá dar uma mordida quando seu olho for apertado.

Um pouco de estatística

· Acidentes são a principal causa de morte de crianças.

· Acidentes com crianças no lar produziram 10.4 milhões de atendimentos em emergência.

· Anualmente 8.000 crianças sofrem fatalidades, e 50.000 invalidez permanente por acidentes possíveis de serem evitados.

· Nove dentre 10 acidentes no lar são evitáveis.

· A única maneira de evitar o acidente é a prevenção pelo conhecimento e controle dos riscos. A falta de tempo ou interesse dos pais em dedicar atenção ao aspecto segurança de seus lares poderá resultar em um acidente que poderá comprometer o futuro da criança.

Algumas dicas de prevenção

· Não tome medicamentos na frente das crianças.

· Mantenha todo medicamento em reservatório fechado.

· Não coloque canetas, lápis na boca na presença de crianças.

· Não compre brinquedos que possibilitem o desmonte em partes pequenas. Inspecione com freqüência o estado dos brinquedos.

· Coloque protetores em todas as tomadas elétricas da casa. Evite que a criança tenha acesso a qualquer objeto metálico pontiagudo.

· Elimine o uso de abajures em cima de mesas e que estejam ao alcance das mãos da criança.

· Não deixe bocais de lâmpadas sem as mesmas.

· Não permita que a criança brinque com botões de televisores ou aparelhos de som.

· Evite que a criança tenha acesso à cozinha, principalmente durante as horas em que estão sendo preparados os alimentos.

· Mantenha panelas com os cabos voltados para a face interna do fogão.

· Só use liquidificadores e torradeiras longe da presença de crianças.

· Mantenha facas e garfos em gaveta fechada e fora do alcance da criança.

· Mantenha o cilindro de gás em compartimento ventilado e fora do alcance de crianças.

· Mantenha cordões de cortinas a uma altura 1 metro acima da altura da criança.

· Mantenha todo material de limpeza trancado e fora do alcance de crianças.

· No Lazer

Antes de sair de férias e relaxar por completo procure planejar e se informar sobre as atividades que pretende fazer para não ser surpreendido com acidentes que podem levar você e sua família para casa mais cedo. A recomendação é da Ong Férias Vivas, que tem como missão educar para o turismo e o lazer responsáveis.

Segundo a diretora presidente da organização, a arquiteta Silvia Basile, quando uma pessoa sai de férias, não chega sequer a imaginar que pode chover, muito menos que possa acontecer algum acidente, por isso a conscientização é importante, porque pode reduzir uma série de riscos indesejáveis.

Silvia afirma que os acidentes mais comuns acontecem durante atividades corriqueiras, como caminhadas pela mata (desorientação, hipotermia e picada de insetos), passeios a cavalo e de bicicleta (tombos e equipamentos inapropriados), e em ambientes aquáticos, como piscina e mar (afogamento e acidentes no sistema de tratamento das piscinas).

C

AMINHADA

Atividade em ambientes naturais, com diversos graus de dificuldade, buscando a contemplação e superação dos limites pessoais, as caminhadas podem ser guiadas, ou autoguiadas. A caminhada pode ser realizada por qualquer pessoa, em qualquer idade e deve estar sempre acompanhada de alguma motivação, seja física ou psíquica.

DICAS DE SEGURANÇA

O ato de caminhar por si só é bastante simples, mas quando se busca novos desafios é importante que as viagens sejam bem programadas, exista uma logística especial e você esteja com um bom condicionamentos físico e psicológico. Tenha em mente que caminhar na cidade é bem diferente de caminhar em trilhas ou estradas de terra, principalmente se você possui uma mochila para carregar. Os obstáculos são diferentes, a musculatura utilizada é diferente, seu centro de gravidade e de equilíbrio mudam ao ter um peso às costas.

Antes de iniciar e ao final de uma caminhada é necessário que seja feito um alongamento que estique músculos das pernas, braços e costas, principalmente. Durante a caminhada, as paradas para descanso devem ser programadas e se possível não devem demorar mais do que 10 minutos, evitando assim que o corpo esfrie e seu ritmo caia muito. Em regiões de altitude ou em temperaturas mais baixas, a perda de calor em uma parada será facilmente percebida. Inicie uma caminhada em ritmo lento até que sinta que seu corpo está suficientemente aquecido e relaxado. Não force o ritmo, você pode comprometer todo o restante da viagem. Mantenha sempre uma mesma passada, respeitando o condicionamento de cada pessoa. Em subidas utilize mais os braços como se eles dessem impulsão, nas descidas abra mais a passada (caso o terreno permita). Caminhar em média 4 a 5 km por hora, é considerada uma boa média para grupos heterogêneos.

DICAS DE SEGURANÇA

· Somente percorrer as trilhas acompanhado de guia ou condutores e seguir suas instruções;

· Ser auto-suficiente no grupo;

· Conhecer locais onde possam ser socorridos caso algum acidente ocorra;

· Usar adequadamente a mochila, incluindo os equipamentos necessários;

· Usar roupas adequadas;

· Usar calçados adequados e já utilizados anteriormente;

· Manter-se sempre junto ao grupo;

· Respeitar a natureza e seus limites pessoais.

OUTRAS DICAS DE SEGURANÇA

No mar, represas e rios

· Não entre na água sem conhecer bem o local;

· Cuidado com correntezas, buracos ou pedras e tocos submersos;

· Atenção para animais aquáticos como águas vivas, moréias e ouriços;

· Fique longe de embarcações motorizadas

Nas piscinas e lagoas

· Preste atenção na profundidade antes de mergulhar;

· Cuidado com banhistas distraídos;

· Atenção para pisos escorregadios, materiais de vidro ou cortantes;

· Analise as condições de limpeza e de banho da água

Exposição ao sol

· Crianças e adultos devem se expor ao sol somente até as 10h e após as 16h;

· Use sempre protetor solar;

· Mantenha-se hidratado

Siga as dicas de segurança

· Informe-se sobre a presença de guardas salva-vidas;

· Não engula a água, por mais limpa que aparente;

· Não nade próximo a embarcações motorizadas;

· Só saia a passeio em embarcações com licenças e equipamentos de segurança (bóias, coletes salva-vidas, equipamentos de primeiros socorros);

· Certifique-se da competência e experiência de fornecedores de passeios como vôos em pára-quedas, banana boat, jet ski, parapente;

· Tenha à mão antialérgicos para uso no caso de picadas de mosquitos e outros insetos ou animais;

· Nunca deixe crianças desacompanhadas;

· Não entre na água alcoolizado, pois os reflexos diminuem e os riscos aumentam

· Incêndios

O fogo é um fenômeno químico denominado combustão. É uma reação química que desprende calor e luz, alterando profundamente a substância que se queima.

Para formação do fogo são necessários três elementos, que reagem entre si.

· Combustível, que alimenta o fogo e serve de campo para sua propagação. Combustível é tudo que queima, que pega fogo. Os combustíveis podem ser sólidos (madeira, papel, tecidos etc.), líquidos (álcool, gasolina, óleo etc.) ou gasosos (acetileno, butano, metano etc.). Substâncias combustíveis que queimam muito rapidamente são chamadas inflamáveis. É o caso da gasolina, por exemplo, citada anteriormente como combustível líquido.

· Calor, que dá início ao fogo, mantendo-o e propagando-o pelo combustível. O calor provém de fontes que se encontram ao nosso redor como, por exemplo, a brasa de um cigarro ou a chama de um fogão de cozinha.

· Comburente, é o ativador de fogo que dá vida às chamas. O comburente mais comum é o oxigênio, elemento presente no ar que respiramos.

· No Trânsito

Conceito de Acidente de Trânsito

É todo acontecimento desastrado, casual ou não, tendo como conseqüências desagradáveis danos físicos e ou materiais, envolvendo veículos, pessoas e ou animais nas vias públicas.

Classificação dos acidentes de trânsito

- Quanto às conseqüências os acidentes de trânsito podem ser classificados em:

a) Simples: sem vítimas ou com danos de pequena importância;

b) Graves: com vítimas ou com danos de grande monta.

Tipos de acidente de trânsito

De acordo com as características da ocorrência podemos enumerar os seguintes tipos:

I -Colisão:

· Frontal;

· Na traseira do veículo à frente;

· Atrás do veículo;

· Lateral no mesmo sentido;

· Lateral no sentido oposto;

· Transversal;

· Colisão com objeto fixo.

II -Atropelamento:

· Pedestre;

· Animal;

III -Tombamento;

IV- Capotamento;

V - Outros

Principais causas de acidentes de trânsito e como evitá-los

1) Colisão:

Acidente em que há impacto entre dois veículos em movimento, podendo ser:

· Colisão frontal: quando os veículos transitam em sentidos opostos;

Causas principais: ultrapassagens; e ou curvas mal realizadas.

Como evitar: - na dúvida não ultrapasse, respeite a sinalização; na curva obedeça ao limite de velocidade máxima permitida para evitar que a força centrífuga arraste seu veículo para a faixa de trânsito de sentido oposto.

· Colisão na traseira do veículo à frente: quando os dois veículos transitam no mesmo sentido e o de trás vai de encontro ao veículo que segue à frente.

Causa principal: não manter distância de segurança do veículo à sua frente.

Como evitar: mantenha sempre a distância de seguimento (regra dos segundos)

· Colisão atrás do veículo: quando os dois veículos transitam no mesmo sentido e o de trás vai de encontro ao outro veículo.

Causa principal: veículo colado à traseira do outro.

Como evitar:- não deixe ninguém andar colado à traseira do seu veículo, deixe-o passar.

· Colisão lateral mesmo sentido: quando os veículos transitam no mesmo sentido e no momento da ultrapassagem sofrem o impacto nas laterais.

Causas principais: ultrapassagens mal realizadas, não manter distância lateral de segurança.

Como evitar: ultrapassar com segurança respeitando a distância lateral do outro veículo; respeitar a sinalização;

· Colisão lateral sentido oposto: quando os veículos transitam em sentidos opostos e ao se cruzarem tocam um no outro lateralmente.

Causas principais: curvas mal realizadas; excesso de velocidade; não obedecer a sinalização; não manter o veículo na faixa própria.

Como evitar: respeitar a sinalização; efetuar curva com velocidade moderada e manter o veículo na faixa própria.

· Colisão transversal: quando os veículos transitam em sentidos que se cruzem.

Causa principal: efetuar a operação de cruzamento sem a devida atenção.

Como evitar: ao se aproximar do cruzamento, diminuir a velocidade, tirar o pé do acelerador e colocar o pé sobre o pedal de freio, olhar para os lados e efetuar o cruzamento com segurança. Obedecer à sinalização (semáforo, placas);

· Colisão com objeto fixo: Acidente que se caracteriza pelo impacto de um veículo em movimento contra qualquer obstáculo físico ou em veículo parada (estacionado).

Causas principais: falta de atenção; não respeitar à sinalização; excesso de velocidade, imprudência (sem cuidado); imperícia (sem habilidade).

Como evitar: dirigir com atenção; obedecer à sinalização; habilidade na direção do veículo; respeitar o limite de velocidade; não dirigir cansado, com sono.

2) Atropelamento:

Acidente em que um veículo em movimento vai de encontro a uma ou mais pessoas ou a um ou mais animais, causando lesões leves ou graves, podendo ser:

· Atropelamento de pedestre: acidente em que uma ou mais pessoas são atingidas por um veículo em movimento, tendo como conseqüências lesões leves ou graves (óbito).

Causas principais: excesso de velocidade; falta de atenção;

Como evitar: obedecer à sinalização; trafegar em velocidade compatível com a segurança; dirigir com atenção;

· Atropelamento de animal: acidente em que um ou mais animais são atingidos por um veículo em movimento tendo como conseqüências leões leves ou graves (morte).

Causas principais: excesso de velocidade; falta de atenção;

Como evitar: ao avistar animais na via, o condutor deve reduzir a velocidade e passar pelo mesmo lentamente. Nunca deve usar a buzina para afugentá-los.

3) Tombamento:

Acidente em que um veículo em movimento declina sobre um dos seus lados, imobilizando-se.

Causas principais: carga mal arrumada; carga com excesso de altura; velocidade acima da permitida; não obedecer à sinalização; pneus sem condições de uso.

Como evitar: nunca exceder a velocidade máxima permitida, principalmente nas curvas acentuadas; sempre trafegar com a carga na altura regulamentar e bem amarrada; obedecer à sinalização; vistoriar sempre as condições dos pneus; nunca dirigir com sono.

4) Capotamento:

Acidente em que o veículo em movimento gira em torno do seu eixo longitudinal, chegando a tocar com o teto no solo, imobilizando-se em qualquer posição.

Causas principais: não respeitar a sinalização; trafegar em velocidade superior a estabelecida (nas curvas); falta de atenção; imperícia (sem habilidade).

Como evitar: sempre obedecer à sinalização; respeitar os limites de velocidade; nunca dirigir com sono ou cansado.

5) Outros:

São os demais tipos de acidente que não se caracterizam com nenhum dos apresentados. (incêndio, saída de pista, etc).

Nota: Determinadas vias são constituídas de curvas que se apresentam com uma inclinação com queda para o lado em que se faz a manobra. Essa característica é chamada de “super elevação”. O seu objetivo é fazer o equilíbrio do veículo não permitindo que a força centrífuga leve-o para fora do eixo da via. Esse "caimento" funciona como uma força centrípeta, puxando o veículo para o centro da pista, evitando o seu tombamento ou capotamento.

Além disso, existem placas de sinalização, antes das curvas, advertindo o usuário sobre o seu traçado; limitando a velocidade do veículo no local. Observamos também, ao longo dos trechos, placas apresentando mensagens de caráter educativo do tipo: - “Quem obedece à sinalização evita acidentes”. Mesmo assim, muitos motoristas não acreditam e acabam sofrendo sérias conseqüências.

Conclui-se que o trânsito é um problema de educação.

Obedecer a sinalização é viajar com segurança e conseqüentemente evitar acidentes de trânsito.

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